Leio-te nas Coisas Mais Simples...!
Leio-te nas coisas mais simples, sabias?
Sei quando me queres muito,
pouco
... e até mesmo, quando não me queres.
Nesses dias, nos dias em que silenciosa, passas pela vida, eu não sou ninguém.
Disfarço, é claro que disfarço, mantenho o meu sorriso mas, o sabor amargo que se espalha pelo meu corpo, quase não o consigo suportar.
E o pior é que tu sabes…
Mas quero-te tanto, mesmo assim…
Quero-te mesmo nos dias em que não me queres.
Nesses dias, quero-te ainda mais.
Nesses dias quero-te inteira e por isso, recolho os teus fragmentos, os pequenos fragmentos de ti e amo-te, dolorosamente.
Há pouco, olhava-te pelo canto do olho, enquanto te vestias e cantarolavas uma canção que eu não conhecia.
Por que cantas tu canções que eu não conheço?
Por que não cantamos, ambos, a mesma canção?
Despreocupadamente, vestias-te, dengosa, olhando o espelho, que te mostrava a mulher que realmente és e como se nada se tivesse passado ontem, como se a noite que passámos juntos, fosse só mais outra noite.
É que para mim, nunca é só mais uma noite…
Para mim é sempre como se fosse a primeira noite…
E era assim que eu queria que fosse, para ti também…
Desisti!
Olhando-te já vestida, enquanto, à pressa, passavas o brilho pelos lábios, percebi, o quanto a tua tão mal disfarçada paciência para mim, me magoava.
Saíste, enviando-me um beijo, rápido, com a ponta dos dedos e eu perguntei-te, qual menino apaixonado, quando é que te ia ver outra vez.
Respondeste-me, alegre, continuando a cantarolar a mesma canção, que eu não conheço:
- Quando Deus quiser…
Leio-te nas coisas mais simples, sabias?
E hoje percebi, que tu és o livro, que me vai acompanhar até ao resto dos meus dias e que eu para ti, sou somente mais um leitor, apaixonado, pelo romance que nunca irá compreender.
A. Luz
Sei quando me queres muito,
pouco
... e até mesmo, quando não me queres.
Nesses dias, nos dias em que silenciosa, passas pela vida, eu não sou ninguém.
Disfarço, é claro que disfarço, mantenho o meu sorriso mas, o sabor amargo que se espalha pelo meu corpo, quase não o consigo suportar.
E o pior é que tu sabes…
Mas quero-te tanto, mesmo assim…
Quero-te mesmo nos dias em que não me queres.
Nesses dias, quero-te ainda mais.
Nesses dias quero-te inteira e por isso, recolho os teus fragmentos, os pequenos fragmentos de ti e amo-te, dolorosamente.
Há pouco, olhava-te pelo canto do olho, enquanto te vestias e cantarolavas uma canção que eu não conhecia.
Por que cantas tu canções que eu não conheço?
Por que não cantamos, ambos, a mesma canção?
Despreocupadamente, vestias-te, dengosa, olhando o espelho, que te mostrava a mulher que realmente és e como se nada se tivesse passado ontem, como se a noite que passámos juntos, fosse só mais outra noite.
É que para mim, nunca é só mais uma noite…
Para mim é sempre como se fosse a primeira noite…
E era assim que eu queria que fosse, para ti também…
Desisti!
Olhando-te já vestida, enquanto, à pressa, passavas o brilho pelos lábios, percebi, o quanto a tua tão mal disfarçada paciência para mim, me magoava.
Saíste, enviando-me um beijo, rápido, com a ponta dos dedos e eu perguntei-te, qual menino apaixonado, quando é que te ia ver outra vez.
Respondeste-me, alegre, continuando a cantarolar a mesma canção, que eu não conheço:
- Quando Deus quiser…
Leio-te nas coisas mais simples, sabias?
E hoje percebi, que tu és o livro, que me vai acompanhar até ao resto dos meus dias e que eu para ti, sou somente mais um leitor, apaixonado, pelo romance que nunca irá compreender.
A. Luz