Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

TERAPIA DAS PALAVRAS...

Viver é aceitar que cada minuto é um milagre que não poderá ser repetido..!

TERAPIA DAS PALAVRAS...

Viver é aceitar que cada minuto é um milagre que não poderá ser repetido..!

Infinitos ...

 A pior das partidas é aquela em que sei que tenho de deixar-te ir, mas gostaria de convencer-te a ficar. A mais sentida das idas é aquela em que sei que tu vais, mas tenho a certeza de que ficas. Porque quando um de nós vai o outro abala. E quando um fica o outro queda-se. Porque nos fizemos infinitos quando ultrapassámos o tempo e o espaço e fomos além daquilo que a razão pode alcançar. Convertemo-nos em ilimitados quando ultrapassámos os limites que nos confortavam e passámos do vulgar conhecido para o supremo desconhecido. Porque nos tornámos imensuráveis quando não determinamos onde acaba um e começa o outro. Fizemo-nos inextinguíveis quando parte de nós vive no outro e o outro habita em nós. Somos intermináveis porque a melhor das chegadas é aquela em que não partiste e te reencontro sempre que me olho. Somos infindáveis porque a mais ditosa das vindas é aquela em que chegas ao fim, voltando ao lugar de onde partiste.

( Paulo Gonçalves Ribeiro)

094.png

(imagem retirada da net)

A esquina onde te encontrei...

Antes de te conhecer magicava que o amor seria algo extraordinário. Quando te conheci pensei que o amor seria um encanto de magia. Depois de te conhecer sei que o amor não é mera ilusão de um mágico. Antes de te sentir fantasiava que o amor me afastaria da mágoa e da dor. Quando te senti considerei que o amor era um escudo que me protegia. Depois de te sentir sei que o amor foi a proteção certa a que me confiara. Antes de te apreciar pensava que o amor seria coisa incrível. Quando te apreciei, cri que no amor se poderia crer. Depois de te apreciar, o amor é algo em que não me custa acreditar. Vivi o que não imaginara… No antes que pensara ser. No durante que pensei ocorrer. E no depois que não pensara acontecer. O amor está no destino que encontramos num virar de esquina. É a direção em que temos de ir mesmo sem saber que vamos. Aquela quina que temos de rodear sem que a possamos evitar. Se tivesses contornado outro canto talvez não nos tivéssemos conhecido. Se fôssemos, um do outro, desconhecidos, talvez precisasse de te inventar. 

Paulo Gonçalves Ribeiro

©Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto

 

134460897_12747858_21091068[1].jpg

(imagem retirada da net)