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Viver é aceitar que cada minuto é um milagre que não poderá ser repetido..!

Ainda penso em ti....sim!

Achas que não penso em ti?!

Enganas te...

Fecho os olhos e a imagem que me aparece és tu... Ande por onde andar és tu que me acompanhas no meu pensamento... Minha alma chora quando não te consigo sentir... Ler te muitas vezes começa a ser difícil pela tua controvérsia... Hora um dia dizes uma coisa... Noutros outra... Mas independentemente de tudo estou aqui para ti... Nós... De corpo e alma... Anda... Vem ter comigo... Onde me deixas te...

♥️

 

Os teus olhos...

Deixa-me ver os teus olhos, pois também são meus, e o tempo que passou é nosso. Sim, aquele tempo que agora nos parece distante, em que eu via o teu sorriso, mesmo quando o sol parecia não querer nascer e a lua deixava que as nossas gargalhadas se prolongassem pelas noites que pareciam durar para sempre. Como o amor, como a amizade. Como quando a única distância permitida entre nós era nenhuma. 

 
Deixa-me ver os teus olhos, mesmo que o seu brilho se misture com saudade e a sua cor relembre cada uma das tuas expressões de alegria, com as rugas que não querias ter, mas que nasceram na tua casa, também minha, onde vivem as horas que querias que passassem devagar, ao ritmo de cada instante de vida. De cada abraço apertado, de cada palavra dita. 
 
Deixa-me ver os teus olhos, enquanto a tempestade passa e o vento sopra. Se os fechares, ainda que por breves instantes de cansaço, lembra-te que a memória nunca te deixará adormecer sem te lembrares de mim e, talvez por isso te consigas esquecer, mesmo que por pouco tempo, que o teu sorriso se escondeu mas os teus sonhos não. Sabes, também é nos olhos que os sonhos se mostram. 
Deixa-me ver os teus olhos. ❤
 
(José Rodrigues)
 

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É isto o amor!!!

“Em quem pensar, agora, senão em ti?

Tu, que me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite.

É verdade que te podia dizer: «Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos apenas dentro de nós próprios?»

Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou, até sermos um apenas no amor que nos une, contra a solidão que nos divide.

Mas é isto o amor: ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo esse que mal corria quando por ele passámos, subindo a margem em que descobri o sentido de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo que o tempo nos rouba.

Como gosto, meu amor, de chegar antes de ti para te ver chegar: com a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água fresca que eu bebo, com esta sede que não passa.

Tu: a primavera luminosa da minha expectativa, a mais certa certeza de que gosto de ti, como gostas de mim, até ao fim do mundo que me deste.”

(Nuno Judice)

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