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TERAPIA DAS PALAVRAS...

Viver é aceitar que cada minuto é um milagre que não poderá ser repetido..!

TERAPIA DAS PALAVRAS...

Viver é aceitar que cada minuto é um milagre que não poderá ser repetido..!

Quando o coração doi...

E um coração que sofre até pode mudar, mas nunca de repente. Mesmo que chegue um novo Natal, mesmo que o ano mude, mesmo que possa parecer que os dias passam. Não existe uma quantidade de tempo definida que permita dizer quando e se se volta a encher um coração que abruptamente se esvazia, coberto de fendas difíceis de tapar. Abertas, deixam fugir quase tudo, incluindo planos, sonhos, expectativas e, sobretudo, a alegria de viver. Enquanto o coração estiver vazio, fica-se com pouco. Mesmo que se respire, mesmo que se caminhe, mesmo que o resto do corpo de nada sofra, mesmo que o sol continue a nascer todos os dias.❤️

José Rodrigues
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www.joserodrigues.com

Ainda que tenhas partido...

Ainda que tenhas partido,

farei de ti

primeira palavra

e a sombra das gotas

da minha fonte.

Farei de ti

o mar sem sede

e o eterno respirar

da chuva fresca

e das açucenas coloridas.

 

Ainda que tenhas partido,

farei de ti

o sangue que dança

e me balança nas veias

o eco do meu desassossego

a mortalha dos sonhos

e colho-te as chamas

para além dos sentidos

tão longe como o meu horizonte

no tálamo onde fizemos coisas proibidas.

 

E ainda que tenhas partido

estás na minha pele

pelo caminho que trilhaste

com tuas mãos no meu corpo.

Quantas noites te chorei

na pressa de recuperar o tempo!

 

Ainda que tenhas partido…

permaneço abraçado ao ar que respiras

e respiro-te no sono das noites.

 

© António Carlos Santos

 

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Pingos de poesia!..

Cobre-me o despontar da aurora como um véu em labirintos de céu. ...

se há pedaços de ave caída,  há um murmúrio a grasnar no coração de uma terra adormecida...

podia, nos meus olhos escrever a palavra amor: não fossem já de amor os olhos em que me perco:

são teus, sao meus, são rebentos de luz florida e sobem na leveza da alma em canduras de dias perfumados...

(Antonio Carlos Santos)

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