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TERAPIA DAS PALAVRAS...

Viver é aceitar que cada minuto é um milagre que não poderá ser repetido..!

TERAPIA DAS PALAVRAS...

Viver é aceitar que cada minuto é um milagre que não poderá ser repetido..!

O que temos

Deixei contigo o meu amor,
música de açúcar a meio da tarde,
um botão de vestido por apertar,
e o da vida por desapertar,
a flor que secou nas páginas de um livro,
tantas palavras por dizer
e a pressa de chegar,
com o azul do céu à saída.
por entre cafés fechados e um por abrir.

 

Mas trouxe comigo o teu amor,
os murmúrios que o dizem quando os lembro,
a surpresa de um brilho no olhar,
brinco perdido em secreto campo,
o remorso de partir ao chegar,
e tudo descobrir de cada vez,
mesmo que seja igual ao que vês
neste caminho por encontrar
em que só tu me consegues guiar.

 

 

Por isso tenho tudo o que preciso
mesmo que nada nos seja dado;
e basta-me lembrar o teu sorriso
para te sentir ao meu lado.

 

Nuno Júdice

 

Ausencia

 
Hoje, amanheci com a saudade escrita nos olhos.

É assim, quase sempre…quase todos os dias, em que me dói esta ausência que me consome.

Ausência não de outros, ou de lugares…
...
Apenas esta ausência de mim.

Impossível explicar coisas que não têm explicação. Coisas que só nós mesmos, conseguimos decifrar e que, mesmo assim, nos deixam sempre alguma interrogação…

Por isso te peço, não me escrevas prosas que eu não saiba ler, nem poesias que o meu coração não escute.

Mil vezes a mudez da tua voz tatuada em mim, do que palavras esculpidas pelo vento da tua boca e que me deixam gelada, como as manhãs de Inverno, em que o sol se recusa a aparecer não por preguiça, mas por ainda não ser o seu tempo.

É por isso que prefiro o silêncio que escrevo todos os dias nos meus olhos, quando a tua ausência é em mim, uma presença constante.

Adormeço, finalmente, porque os olhos me dizem que é noite e o silêncio já não é ausência, mas linha reta, na curva da minha alma…

(A. Luz)
 
Hoje, amanheci com a saudade escrita nos olhos. É assim, quase sempre…quase todos os dias, em que me dói esta ausência que me consome. Ausência não de outros, ou de lugares… Apenas esta ausência de mim. Impossível explicar coisas que não têm explicação. Coisas que só nós mesmos, conseguimos decifrar e que, mesmo assim, nos deixam sempre  alguma interrogação… Por isso te peço, não me escrevas prosas que eu não saiba ler, nem poesias que o meu coração não escute. Mil vezes a mudez da tua voz tatuada em mim, do que palavras esculpidas pelo vento da tua boca e que me deixam gelada, como as manhãs de Inverno, em que o sol se recusa a aparecer não por preguiça, mas por ainda não ser o seu tempo. É por isso que prefiro o silêncio que escrevo todos os dias nos meus olhos, quando a tua ausência é em mim, uma presença constante. Adormeço, finalmente, porque os olhos me dizem que é noite e o silêncio já não é ausência, mas linha reta, na curva da minha alma… A Luz